Peakstar
Geral | ||
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Nome Técnico:
Piraclostrobina; Epoxiconazol
Registro MAPA:
11325
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos |
Composição | ||
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Ingrediente Ativo | Concentração | |
Piraclostrobina | 133 g/L | |
Epoxiconazol | 50 g/L |
Classificação | ||
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Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspo-emulsão (SE)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Amendoim | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora arachidicola (Mancha castanha) | veja aqui | veja aqui | |
Pseudocercospora personata (Mancha preta) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Banana | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Mycosphaerella fijiensis (Sigatoka negra) | veja aqui | veja aqui | |
Mycosphaerella musicola (Mal da sigatoka) | veja aqui | veja aqui |
Cacau | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Moniliophthora perniciosa (Vassoura de Bruxa) | veja aqui | veja aqui |
Café | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Cercospora coffeicola (Olho pardo) | veja aqui | veja aqui | |
Hemileia vastatrix (Ferrugem do cafeeiro) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Puccinia kuehnii (Ferrugem alaranjada da cana) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia melanocephala (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
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Bipolaris sorokiniana (Mancha marrom) | veja aqui | veja aqui | |
Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia helianthi (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Mandioca | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Lasiodiplodia theobromae (Podridão de raiz) | veja aqui | veja aqui |
Sorgo | Calda Terrestre | Dosagem | |
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Puccinia purpurea (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Balde
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 30 kg
Tipo: Bombona
Material: Plástico
Capacidade: 60 kg
Tipo: Frasco
Material: Plástico
Capacidade: 2 kg
Tipo: Tambor
Material: Metálico e Plástico
Capacidade: 300 kg
INSTRUÇÕES DE USO
PEAKSTAR é um produto que apresenta duplo mecanismo de ação, atuando através do ingrediente ativo EPOXICONAZOL como inibidor da biossíntese do ergosterol, o qual é um constituinte da membrana celular dos fungos e através do ingrediente ativo PIRACLOSTROBINA como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos. PEAKSTAR apresenta excelente ação protetiva, devido à sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos. Dependendo do patógeno, também apresenta ação curativa e erradicante, pois contém em sua formulação o ingrediente ativo EPOXICONAZOL, fungicida com ação sistêmica.
MODO DE APLICAÇÃO E EQUIPAMENTOS
Não é permitida a aplicação de PEAKSTAR por equipamento costal. A aplicação por equipamento costal é permitida exclusivamente na cultura da banana, restrita a situações onde outras formas de aplicação mais seguras ao trabalhador não possam ser implementadas. PEAKSTAR deve ser diluído em água e aplicado por pulverização sobre plantas a proteger, de modo que haja boa cobertura. Para melhoria das características da aplicação (espalhamento, distribuição da calda, redução de evaporação) recomenda-se a adição de adjuvante indicado pelo fabricante na dose de 0,5 L/ha para as culturas de aveia, cevada, milho, soja e trigo. Na cultura de banana PEAKSTAR deve ser aplicado com óleo mineral para pulverização agrícola ou “spray oil” com índice de não sulfonação mínimo de 90% como veículo de pulverização.
Via terrestre:
Para a cultura de café quando plantado no espaçamento convencional a aplicação poderá ser feita com turbo atomizador, utilizando bicos de jato cônico, com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm2 , com diâmetro entre 100 a 200 micra, bem como a aplicação dos volumes de calda indicados. Para a cultura da banana com atomizador canhão modelo “AF 427 bananeiro” ou pulverizador costal motorizado onde outras formas de aplicações mais seguras ao trabalhador não possam ser implementadas, observando sempre que seja feita uma cobertura total das folhas. Vazão de 15 a 20 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare. Para as culturas de algodão, amendoim, aveia, cacau, cana-de-açúcar, cevada, girassol, mandioca, milho, soja, sorgo e trigo com pulverizador montado ou tracionado por trator, com barra de bicos de jato cônico ou leque. Os bicos devem ser distanciados 50 cm e a barra deve ser mantida numa altura que permita uma cobertura total da parte aérea das plantas. Utilizar bicos de jato cônico ou leque com abertura e pressão que possibilitem densidade de 70 a 100 gotas/cm², com diâmetro entre 100 a 200 micra, bem como a aplicação dos volumes de calda indicados.
Via aérea:
Com uso de barra e bicos: Para a cultura de banana usar bicos de jato cone vazio, do tipo D5, com disco (core) nunca maior que 45 graus, espaçados a cada 20 cm. Pressão na barra ao redor de 30 libras. Volume de calda de 15 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare. Largura da faixa de pulverização, devendo ser estabelecida por teste. Altura de vôo de 2 a 3 metros sobre a cultura; em local onde essa altura não for possível, fazer arremates com adas transversais, paralelas aos obstáculos. Vento máximo de 15 km por hora, sem ventos de rajada. Para as culturas de algodão, aveia, cacau, cana-de-açúcar, cevada, girassol, mandioca, milho, soja, sorgo e trigo usar bicos de jato cone vazio, do tipo D6 a D12, com disco (core) nunca maior que 45 graus. Pressão na barra de 30 a 50 libras. Volume de calda de 20 a 30 litros de água por hectare. Com uso de atomizadores rotativos (Micronair AU 3000): Na cultura de banana usar 4 atomizadores por barra. Ângulo das pás de 25 a 35°, ajustado segundo as condições de vento, temperatura e umidade relativa, para reduzir ao mínimo as perdas por deriva e evaporação. Largura de faixa devendo ser estabelecida por teste. Altura de vôo de 3 a 4 metros sobre a cultura. Pressão conforme a vazão, seguindo a tabela do fabricante. Vazão de 15 litros de óleo de pulverização agrícola por hectare.
PREPARO DE CALDA
Para se obter calda homogênea, deve-se observar os seguintes procedimentos:
• agitar bem a embalagem do produto antes de vertê-lo no tanque;
• encher o reservatório do pulverizador com água limpa, até a metade;
• acrescentar o produto nos volumes indicados conforme o alvo;
• completar o volume do reservatório com água limpa.
A aplicação deve ser sempre conduzida de modo a se obter cobertura uniforme do alvo, nas horas em que a temperatura é mais amena (primeiras horas da manhã ou fim do dia).
Restrições de uso e recomendações especiais
• Uso exclusivamente agrícola.
• Fitotoxicidade para as culturas indicadas: ausente se aplicado de acordo com as recomendações.
• Aplicar somente as doses recomendadas.
• Não aplicar o produto na presença de ventos fortes.
• Caso ocorram chuvas logo após a pulverização, repetir a aplicação do produto.
• Evitar aplicações sob condições de orvalho na cultura. Aplicar somente após seu desaparecimento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período utilize os equipamentos de proteção individual (EPI’s) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO
• Uso exclusivo para culturas agrícolas;
• Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
O uso sucessivo de fungicidas com mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento na população de fungos menos sensíveis a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto como consequência da resistência.
Como prática de manejo de resistência afim de evitar a seleção de fungos menos sensíveis ou resistentes aos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupos C1 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível;
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc;
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida PEAKSTAR é composto por PIRACLOSTROBINA e EPOXICONAZOL, que apresentam mecanismo de ação sistêmica, pertencentes aos C1 e G1 respectivamente, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas).